AgencGM-7 * Caraubas/RN - "Ela é nordestina, feita para o Nordeste, para os nordestinos". Um nordestino, uma gaucha e um paulista deram asas e continuidade ao sonho de muitos: ver a água jorrar no sertão por canais. Tambem é inegável que o projeto nascido nas mesas da monarquia, tragam em suas vias arteriais as marcas do DNA do seu "pai" nordestino, Luiz Inácio Lula da Silva, que foi amparada pela mãe de leite, Dona Dilma Rousseff e que o avô deu continuidade a formar seu curso final, o mais valioso projeto ambicioso para os nordestinos dos estados de Pernambuco, Paraiba, Ceará e Rio Grande do Norte.
Dez anos após o ex-presidente Lula dar o pontapé
inicial das obras, esboço de um projeto do tempo do Império, em 1877, as
águas da Transposição do Rio São Francisco transbordam por canais e
começam a chegar a regiões distantes. Sábado passado, moradores de
Sertânia, no Sertão do Moxotó, região inóspita, com reservas hídricas
esgotadas e chão esturricado, molharam as mãos e os pés, pela primeira
vez, com as águas do Velho Chico.
A notícia de que seria possível transportar a água do rio da
Integração Nacional para regiões mais secas transformou-se em realidade
e, mais do que isso, em esperança para um povo esquecido livrar-se do
flagelo da seca e da humilhação de não ter um copo de água para matar a
sede. Menos de 5% do potencial hídrico do País estão no Nordeste, que
detém entre 12% e 16% das reservas de água doce para atender 22,5
milhões de habitantes.
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