Caso a oposição não
consiga os 342 votos necessários para retirar a presidente
Dilma Rousseff da presidência, ainda sim ameaça
do impeachment está longe de cabar.
Segundo a 'Gazeta do Povo', o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiantou, para aliados e
líderes partidários, que vai instaurar um novo processo caso o primeiro
seja derrotado. O “plano B” seria o pedido de impedimento apresentado
nesta semana pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O
maior temor da ala pró-impeachment não está na possibilidade de o
Palácio do Planalto conseguir os 172 votos que garantiriam o mandato a
Dilma, mas na ausência de deputados em número suficiente para minar a
oposição.
Ainda segundo a
publicação, a ala anti-Dilma trabalha com a certeza do impeachment, numa
estimativa de que ela não terá mais do que 140 votos a favor. No
entanto, caso a batalha seja perdida, a guerra continuará. Para João
Arruda (PMDB), a única chance de novos processos de impeachment não
serem abertos é se o governo conseguir uma votação favorável expressiva,
acima de 200 votos. “Do contrário, na semana seguinte a esse primeiro
pedido, o Cunha instaura outro processo. E vai ser assim ao longo de
todo o ano", disse ao jornal.
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