A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (17/7) a Operação
Swindle, com objetivo de desarticular grupo que realizava clonagens de
números telefônicos de autoridades brasileiras para aplicar golpes via WhatsApp.
Policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão e dois
de prisão preventiva nos estados do Maranhão e Mato Grosso do Sul. As
ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Brasília.
De acordo com a PF, o grupo abria contas falsas. Os criminosos se “apossavam” informações em
trocas de mensagens de WhatsApp de autoridades públicas e, fazendo-se
passar por estas, solicitavam transferências bancárias das pessoas
constantes de suas listas de contato.
Depósitos bancários
O deputado federal Ronaldo Fonseca (Pros-DF) foi vítima do golpe em fevereiro deste ano. Após perceber que seu celular estava sem sinal, o parlamentar recebeu um alerta da mulher: sua conta no WhatsApp ligada ao número funcional da Câmara dos Deputados estava enviando a contatos de sua lista telefônica pedidos de depósitos bancários.
O deputado federal Ronaldo Fonseca (Pros-DF) foi vítima do golpe em fevereiro deste ano. Após perceber que seu celular estava sem sinal, o parlamentar recebeu um alerta da mulher: sua conta no WhatsApp ligada ao número funcional da Câmara dos Deputados estava enviando a contatos de sua lista telefônica pedidos de depósitos bancários.
“Eles mandaram mensagem no grupo da família. Aí, minha esposa viu e
achou estranho”, contou o deputado à época. Nas mensagens, os criminosos
iniciam um diálogo e questionam se o interlocutor possui conta no Banco
do Brasil ou na Caixa Econômica Federal. Em seguida, pedem para o
contato realizar uma transferência sob o pretexto de que o limite
bancário já havia sido ultrapassado e o valor seria ressarcido em breve.
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