quarta-feira, 18 de julho de 2018

Cláudia Cruz, mulher de Cunha, é condenada em 2ª instância na Lava Jato

Cunha e Cláudia Cruz em foto de 2015
A jornalista Cláudia Cruz, mulher do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), foi condenada pelo crime de evasão de divisas em processo da Operação Lava Jato julgado nesta quarta-feira (18) no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), sediado em Porto Alegre. A pena dada a ela foi de dois anos e seis meses. Em primeira instância, ela foi absolvida pelo juiz Sergio Moro
Para a 8ª Turma do TRF-4, Cláudia cometeu o crime de evasão de divisas por manter no exterior dinheiro não declarado às autoridades. A lei prevê pena de dois a seis anos para o delito. Os desembargadores determinaram o cumprimento em regime aberto, substituída por penas restritivas de direitos -- por exemplo, prestação de serviços comunitários, pagamento de multa e limitação de fins de semana
Os desembargadores absolveram Cláudia da acusação de lavagem de dinheiro e autorizaram a suspensão do confisco de 176 mil francos suíços (cerca de R$ 670 mil, na cotação atual) que havia sido ordenado por Moro. Para os magistrados do TRF-4, não ficou provado que o dinheiro na conta da jornalista na Suíça era de origem ilícit.
A defesa de Cláudia Cruz ainda pode recorrer da condenação ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e ao STF (Supremo Tribunal Federal). O início do cumprimento da pena ainda depende do esgotamento dos recursos disponíveis ainda depende do esgotamento dos recursos disponíveis ainda na segunda instância. O advogado da jornalista, Pierpaolo Bottini, disse que vai questionar a condenação por evasão, já que ela não foi unânime.

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