Depois de fincar bandeira ao lado dos últimos cinco
presidentes da República, o MDB pode ser levado a um exercício de
desapego em 2019. Isolado na disputa e confrontado pela massa de
partidos do centrão,
a sigla incluiu em suas contas a possibilidade de adotar postura
independente ou até integrar a oposição no início do próximo governo.
O movimento seria mais uma migração forçada do que um autoexílio
purificador. O partido foi ofuscado nas negociações eleitorais com o
fortalecimento do bloco liderado por DEM, PP e PR. Para dirigentes dos
dois campos, o MDB perdeu poder de barganha e chegará mais frágil à
posse do próximo presidente.
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