sábado, 10 de março de 2018

Infidelidade ao partido chega a até 73% das votações

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A traição vem rolando solta na Câmara dos Deputados. Em um país onde parlamentares são eleitos também pelos votos dados aos partidos, como é o caso do Brasil, a infidelidade com as posições das bancadas chega a até surpreendentes 73%.

Entre os partidos, o campeão de infidelidade é o Podemos (Pode), do deputado Bacelar. Os quinze colegas do parlamentar baiano, em média, divergem da posição da bancada em 28% das votações. A situação fica ainda mais interessante quando se percebe que o PTN (legenda que, refundada, deu lugar ao Pode) elegeu apenas quatro deputados em 2014. Os demais deixaram para trás as agremiações (e as ideias) que os levaram a Brasília aproveitando brechas legais e janelas de “troca-troca”.

Por outro lado, o campeão da unidade nas votações é o pequeno PSOL. De ideologia clara de esquerda, a legenda tem conseguido que seus seis deputados estejam juntos em cerca de 98% dos casos. 

A oposição a quase todos os governos, com o baixo comprometimento que esta posição traz, ajuda.

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