Ao rejeitar por unanimidade o recurso contra a condenação de Lula
a 12 anos e 1 mês de cadeia, o TRF-4 transformou o presidenciável do PT
num corrupto de segunda instância. Pela lei, uma sentença desse tipo,
proferida por órgão colegiado, torna o condenado um ficha-suja
incontornável.
Portanto, inelegível. Mas o PT reafirma a intenção de
manter Lula como seu candidato, registrando-o no Tribunal Superior
Eleitoral no prazo legal, em agosto. Até que a Justiça Eleitoral casse o
registro da candidatura, forçando o PT a indicar outro candidato, Lula
será um presidenciável cenográfico.
Embora seja um candidato juridicamente inviável, Lula é o mais ativo
dos presidenciáveis. Faz uma caravana atrás da outra. Já pecorreu o
Nordeste e Minas Gerais. Corta agora o mapa da região Sul. Graças à
superexposição e à memória da plataforma social de sua Presidêdncia,
Lula frequenta as pesquisas como líder.
De acordo com o Datafolha, ele
oscila entre 34% e 37%, dependendo do cenário. Está bem à frente do
segundo colocado, Jair Bolsonaro, que trafega na faixa entre 17% e 19%.
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