O presidente Michel Temer afirmou à revista Istoé
que “seria uma covardia não ser candidato” e que pretende defender, ele
mesmo, o legado de seu governo e a continuidade das políticas atuais.
Na entrevista, publicada na edição deste fim de semana, o emedebista
lembrou que todos os demais presidentes tentaram a reeleição. Não
repetir esse gesto, segundo ele, poderia passar a imagem de que estava
se escondendo e que os demais candidatos se sentiriam livres para
“bater” em sua gestão
“Acho que seria uma covardia não ser candidato. Porque, afinal, se eu
tivesse feito um governo destrutivo para o País eu mesmo refletiria que
não dá para continuar. Mas, pelo contrário, eu recuperei um País que
estava quebrado. Literalmente quebrado. Eu me orgulho do que fiz. E eu
preciso mostrar o que está sendo feito”, afirmou Temer à Istoé. A
entrevista foi feita na quarta-feira passada, 21.
Temer, que disse ter tomado a decisão “de um mês e meio para cá”,
avaliou que o ideal seria ter apenas uma candidatura de centro, mas que o
cenário que se desenha são de vários nomes. Ele ainda afirmou que o MDB
já prepara uma espécie de “Ponte para o Futuro 2”, documento que
norteou sua política econômica.
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