O Estadão, em editorial, desmonta a farsa de que a prisão representa um perigo para a ordem democrática.
Leia um trecho:
“Esgotados os frágeis argumentos jurídicos de sua defesa, o sr. Lula
da Silva apela para a farsa política, dando a entender que seria mais
poderoso do que as instituições do País. O medo de que Lula seja
transformado em mártir não é, assim, consequência de uma preocupação com
o interesse nacional e a ordem pública. É a velha manipulação petista
da realidade, numa canhestra tentativa de mais uma vez enganar a
população. O engodo é evidente. Incapaz de mostrar a inocência do seu
líder ante a condenação em segunda instância por corrupção passiva e
lavagem de dinheiro, a legenda em frangalhos deseja que o povo acredite
que as instituições nacionais são frágeis e, portanto, não devem ousar
enfrentar o mito Lula.
O bom funcionamento da Justiça não
produz mártires. Quando o Poder Judiciário atua de forma isenta,
aplicando a lei equanimemente, não há alvoroços políticos e sociais. O
resultado, na verdade, é um ambiente de mais segurança, mais serenidade,
mais racionalidade; enfim, mais paz. Foi o que se viu após o julgamento
da 8.ª Turma do TRF-4 (…).
Se a lei diz que o sr. Lula da Silva, por força de seus atos
criminosos, deve, em vez de ser candidato, ir para a cadeia, o melhor
para o País é que, como todo cidadão, ele seja submetido à lei. Afinal,
sem a espada e a venda, a Justiça nada é.”
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