Após estimular, antes de entrar em vigor, uma
corrida à Justiça do Trabalho, a reforma trabalhista fez despencar o
número de processos ajuizados em varas trabalhistas assim que as mais de
100 alterações promovidas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)
começaram a valer.
Esse era o medo do judiciário trabalhista e assessorias de advogados.
De um total mensal que costumava passar com facilidade da casa de 200
mil, as ações recebidas em primeira instância por tribunais
trabalhistas de todo o País caíram para 84,2 mil em dezembro, primeiro
mês completo da nova legislação.
Além de não ser nem metade do volume processual registrado nos meses
de dezembro de 2015 e de 2016, o número do último mês do ano passado é o
menor num levantamento feito pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST)
com exclusividade para o Estadão/Broadcast com dados mensais dos últimos
três anos.
Em novembro passado, por outro lado, o ingresso de ações
trabalhistas em varas do Trabalho alcançou o pico da série trienal:
289,4 mil.
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