O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que “impõe-se
celeridade máxima nas investigações”, ao apresentar nesta terça-feira,
13, uma resposta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori
Zavascki, que lhe questionou a ausência de documentos na peça da
denúncia movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o
senador Renan Calheiros (PMDB-RJ) e o deputado Aníbal Moura (PMDB-CE).
Após Teori salientar que, na denúncia, faltavam os autos
correspondentes a diligências solicitadas pela própria PGR à Polícia
Federal, Janot afirmou que, após ter feito esta solicitação, o MPF
obteve novos elementos de prova que “ratificando os elementos já
existentes, permitiram a formação segura da ‘opinio delicti’ [opinião
sobre o delito] antes do esgotamento do prazo da prorrogação autorizado
por Vossa Excelência”.
“No caso, havendo os elementos suficientes de prova (justa causa com
anexação do inquérito integralmente digitalizado), essa foi a razão pela
qual o Procurador-Geral da Republica ofereceu denúncia antes do fim do
prazo de encerramento das investigações”, disse Janot.
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