Segundo
a publicação, o empresário afirmou que os valores destinados a Lula
foram transferidos do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, o
departamento conhecido como a “central de propinas” da empresa a
políticos e servidores públicos.
Ao Valor, a defesa de Lula
disse que não comenta “especulação de delação” e que, segundo os
advogados do ex-presidentes, nenhuma das 23 testemunhas selecionadas
pelo Ministério Público Federal “confirmou qualquer das teses
acusatórias”.
Matéria da Isto É
publicada em novembro já apontava que o documento da delação premiada
de Marcelo Odebrecht continha a afirmação de que Lula teria recebido
dinheiro da empreiteira em dinheiro vivo. A revista afirmou que os
repasses teriam sido feitos entre 2012 e 2013, quando o ex-presidente já
tinha deixado o cargo no Palácio do Planalto.
Relatório da
Polícia Federal divulgado no dia 24 de outubro afirmou que Lula teria
recebido R$ 8 milhões da empreiteira por suposta participação em
esquemas de corrupção. Segundo a reportagem da Isto É, o valor repassado
à Lula em espécie teria vindo desse montante.
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