Acha que há candidatos demais à Presidência? Pois o número se reduziu
muito, falando-se apenas dos mais conhecidos; e, do jeito que a coisa
vai, sobra pouca gente. Os motivos são variados, mas há um predominante:
já estão batendo nos candidatos abaixo da cintura. E vão botar a mãe no
meio.
Michel Temer, embora presidente, chefe de um grande partido e dono da
máquina oficial, desistiu. É difícil se eleger com tantas denúncias e
inquéritos (e com aliados presos). Joaquim Barbosa parou: aos 64 anos,
cobrando mais de R$ 200 mil por parecer, com tempo para viajar, sua vida
pioraria tendo de falar da casa de Miami (comprada legalmente, mas e
daí?), e de uma briga conjugal já resolvida, mas que sempre volta à
tona.
Lula está preso e não pode ser candidato, faça as firulas que fizer.
Plano B? Haddad está na delação da empreiteira UTC, que afirma ter-lhe
passado R$ 2,6 milhões em propinas extraídas da Petrobras. Jaques
Wagner? É investigado num caso de R$ 82 milhões de propinas da Odebrecht
e OAS.
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