A
Receita Federal instaurou 298 investigações – chamadas de procedimentos
fiscais – contra empresas citadas nos acordos de colaboração premiada
de executivos e acionistas do Grupo J&F, dono da JBS. Os
procedimentos apuram se as empresas foram emissoras de notas fictícias
para mascarar repasses a agentes públicos e partidos políticos.
O
objetivo do Fisco é rastrear os recursos, identificar os beneficiários
finais desses repasses e mapear possíveis crimes tributários na emissão
das notas falsas. Ainda não há um valor total envolvido nas operações.
As investigações começaram na esteira da Operação Patmos, que
completa um ano hoje e foi o primeiro desdobramento da delação da
J&F. A colaboração mirou em aliados do presidente Michel Temer e
políticos do MDB e de outros partidos.
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