O doleiro Carlos Alexandre Souza Rocha, conhecido como Ceará, e um operador financeiro auxiliar foram presos pela Polícia Federal na Paraíba durante deflagração da Operação Efeito Dominó na manhã desta terça-feira (15). Ceará teria feito um acordo de delação premiada na Operação Lava Jato, mas a deflagração da nova operação aponta que ele teria retomado atividades ilegais.
De acordo com as investigações iniciais da Polícia Federal, há
indícios de que o dinheiro do tráfico de drogas era repassado para
corruptos por Ceará. O doleiro preso na Paraíba atuava junto a Alberto
Youssef no âmbito da Operação Lava Jato.
A Polícia Federal informou em entrevista coletiva que desde o ano de
2016 há indícios de que Ceará também atuava com Luiz Carlos da Rocha,
conhecido como Cabeça Branca, um dos maiores narcotraficantes do país.
A partir dessas ligações entre o tráfico de drogas e o pagamento a
políticos, o delegado Roberto Biasoli considerou em entrevista coletiva
que “a gente tem indícios diretos que o dinheiro do narcotráfico foi
parar nas mãos de políticos corruptos”.
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