O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o
pedido de liminar de Eduardo Cunha para suspender o processo de cassação
de seu mandato. A decisão foi publicada na noite deste domingo. Dessa
forma, o cronograma segue como planejado e a Câmara dos Deputados deve
votar, nesta segunda-feira, sobre a permanência ou não do mandato de
Cunha.
Na decisão, Fachin nega a liminar, mas pede que a Câmara preste mais
informações. Segundo levantamento do GLOBO, 300 parlamentares votarão a
favor da cassação, número bem superior aos 257 votos necessários. Apenas
quatro são claramente favoráveis ao ex-presidente da Câmara.
No entanto, 26 podem não comparecer — o que conta favoravelmente para
o deputado. Outros 181 preferiram não se manifestar. Cunha tem o apoio
declarado de apenas quatro parlamentares.
O voto será aberto, com a
posição de cada exibida no painel.
Até o momento, deputados de apenas três bancadas anunciam votar na
sua totalidade contra Cunha: PCdoB (11 deputados), PSOL (6 deputados) e
Rede (4 deputados). Dos 58 deputados do PT, 55 informaram que vão se
posicionar pela cassação. No PMDB, dos 66, apenas 20 disseram até agora
que estão contra o ex-presidente da Casa.
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