segunda-feira, 5 de março de 2018

Brasil ainda tem frio e depressão


O consumo das famílias cresceu quase nada no trimestre final de 2017, mostrou o balanço do PIB. O resultado ruim provocou sorrisos amarelos entre otimistas e governistas e suscitou explicações engenhosas dos entendidos.

Pode ter sido apenas um desses resultados esquisitos, por vezes revisados, do PIB trimestral. Pelo desempenho geral da economia entre novembro e janeiro, não é razoável dizer que a recuperação pegou resfriado. Ao contrário. Mas há sinais de friagem que dão o que pensar.

Pode ser que essa recuperação miúda e retardada resulte em inflação mais baixa por mais tempo. Pode ser, pois, que a taxa básica de juros deva cair mais, o que não melhoraria o PIB, mas ajudaria
a conter a dívida pública.
Onde faz frio?

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