Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar esquema de fraudes de mais de R$5 bilhões no seguro obrigatório DPVAT, administrado pela Seguradora Líder,
ao longo de dez anos. Tem todos os ingredientes de um caso de polícia:
haveria aumento da despesa da Líder para justificar a fixação de valor
maior do imposto no ano seguinte, além de pagamentos irregulares de
sinistros e a advogados.
A Seguradora Líder recebe 2% da arrecadação com o DPVAT, seguro obrigatório de todos os veículos como condição para circular.
Após a operação Tempo de Despertar, da PF, e uma auditoria inicial no
DPVAT, o valor caiu 35% e gerou economia de R$3 bilhões em 2017.
A investigação do TCU visa identificar falhas que “viabilizaram
fraudes” e a atuação da Susep (Superintendência de Seguros Privados)”
Auditoria inicial identificou R$946 milhões pagos a advogados, apesar
do êxito “muito baixo”, e a despesa era usada para aumentar o DPVAT.
Por Cláudio Humberto
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