O Barcelona
deu outra aula de futebol, nesta terça-feira. Três dias depois de
golear o Real Madrid em pleno Santiago Bernabéu, o time catalão passou
por cima da Roma, no Camp Nou, pela quinta rodada da fase de grupos da
Champions League: 6 a 1 e mais um show, agora com Messi em campo desde o
início.
O camisa 10 marcou duas vezes, Suárez outras duas; Piqué e Adriano -
em rebote de pênalti errado por Neymar - completaram o massacre. Dzeko
marcou para os romanos. O resultado coloca o Barcelona nas oitavas de
final como primeiro colocado do Grupo E.
E, para completar o dia
perfeito, o time catalão agora é o que tem mais gols na história das
competições europeias, com 1030 - o recorde anterior era justamente do
Real Madrid, que tinha 1026.
O retorno do argentino ao time
titular foi a grande atração da partida. E, com a ausência de Iniesta -
que deu lugar a Sergi Roberto - o camisa 10 foi o capitão da equipe.
Capitão e principal referência desde o início.
A bola não saía do
campo de ataque do Barcelona, e todos buscavam Messi. Rakitic, Daniel
Alves, Suárez, Neymar... Sempre que dominavam a bola, levantavam a
cabeça à procura do craque.
Foram
de Messi as três primeiras finalizações do Barcelona; entre elas um gol
anulado por impedimento de Neymar, que havia feito o passe final.
Só
que o gol que abriu o placar saiu de uma das poucas jogadas de ataque
em que o argentino não participou. Aos 15 minutos, Neymar encontrou
Daniel Alves avançando entre a linha de defensores da Roma - mal
posicionada - e o lateral cruzou para Suárez apenas encostar.
Ainda
assustada, a Roma parecia não saber o que fazer. A ordem de atacar
antes do jogo não era seguida, e a defesa tampouco fazia muito, jogando
adiantada e sem tempo de bola; a equipe italiana entrou na roda de
passes do Barcelona.
E, aos 18 minutos, uma sequência de 24
toques, com a participação dos 11 jogadores do time catalão, terminou em
um passe de Suárez para Messi. O argentino, com um toque sutil dos mais
característicos, tirou do goleiro Szczesny para fazer 2 a 0.
O técnico Rudi Garcia, que na véspera havia dito
que não iria apenas se defender, gesticulava para seus jogadores, que
não sabiam o que fazer. Em meio ao caos defensivo dos romanos, o
terceiro gol era questão de tempo - e, aos 44 minutos, depois que a
defesa afastou um cruzamento de Neymar, Suárez pegou de primeira, de
voleio. Um golaço para fechar um primeiro tempo praticamente perfeito.
O
show continuou no segundo tempo. Diante de uma Roma perdida em campo,
Luis Enrique aproveitou para dar chances a jogadores que têm sido menos
utilizados: no intervalo, Sergi Samper entrou no lugar de Sergio
Busquets, e, quando Marc Bartra se preparava para substituir Gerard
Piqué, o zagueiro foi ao ataque e marcou o quarto gol, após cruzamento
de Messi.
Depois de igualar o placar do Clássico, o Barcelona não
parou. Aos 15 minutos, Neymar infernizou a defesa da Roma pela esquerda e
tocou para Suárez. O chute, forte, parou em Szczesny, mas Messi pegou o
rebote para fazer 5 a 0.
Faltava
o gol de Neymar. E ele poderia ter saído aos 31 minutos, quando o
brasileiro sofreu pênalti. Ele mesmo bateu, mas o goleiro Szczesny
defendeu. Só que, no rebote, Adriano - que havia entrado no meio-campo
no lugar de Sergi Roberto - aproveitou o rebote e fez o sexto.
A
Roma, arrasada, ainda teve a oportunidade de marcar um gol de honra aos
37 minutos, quando Vermaelen derrubou Dzeko na área. O bósnio foi o
encarregado da cobrança, e Ter Stegen defendeu.
Só que Dzeko não desistiu. Aos 45 minutos, ele subiu mais que Vermaelen - que se machucou minutos antes - para fazer de cabeça o gol de honra dos italianos.
Só que Dzeko não desistiu. Aos 45 minutos, ele subiu mais que Vermaelen - que se machucou minutos antes - para fazer de cabeça o gol de honra dos italianos.
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