Em sessão extraordinária realizada na noite de ontem (25), o Senado manteve a decisão do Supremo Tribunal Federal de prender o senador Delcídio Amaral. Foram 59 votos favoráveis, 13 contrários e uma abstenção.
Antes, o Plenário da Casa rejeitou interpretação do presidente Renan Calheiros e decidiu (52 votos a favor e 20 contra) que a votação a respeito do caso seria aberta.
Antes, o Plenário da Casa rejeitou interpretação do presidente Renan Calheiros e decidiu (52 votos a favor e 20 contra) que a votação a respeito do caso seria aberta.
O senador Garibaldi Filho justificou os votos que deu durante a sessão. Ele votou a favor do voto aberto por entender que o momento é de dar transparência às decisões da Casa.
“O contrário seria contribuir para aumentar a falta de credibilidade do Parlamento”. Com relação ao voto favorável pela manutenção da prisão de Delcídio Amaral, ele confessou que se sentiu muito constrangido. “Foi de cortar o coração, mas o Brasil precisa se renovar e as instituições precisam ser respeitadas”.
“Votei contra o coração, mas a favor da razão”, diz Agripino
Depois
de Garibaldi Filho (PMDB), o segundo senador a votar pela manutenção da
prisão de Delcídio do Amaral (PT), José Agripino (DEM) disse que o
Senado viveu “a sessão constrangimento” na noite de hoje (25).
“A quarta-feira foi de semblantes carregados e nenhum sorriso. Eu
votei contra o coração, mas a favor da razão. O Senado hoje se confundiu
com Delcídio Amaral. E o senador Delcídio não agiu corretamente. O
Senado tem que se preservar porque a instituição é maior”, disse
Agripino.
FONTE Robson Pires
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