Acusado de atuar politicamente para obter recursos desviados da
Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS, o futuro do
ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, está agora nas mãos do
presidente da República interino Michel Temer que analisa a situação de
Alves ao longo do dia de hoje. A informação foi confirmada pelo ministro
da Casa Civil, Eliseu Padilha, em entrevista à Rádio Gaúcha, na manhã
de hoje (6), que admitiu o constrangimento para o governo.
Foram mensagens apreendidas no celular de Léo Pinheiro que basearam o
pedido, encaminhado em abril, para abertura de inquérito para
investigar os três apontados pelo procurador. De acordo com o jornal,
como o documento era mantido sob sigilo, não é possível identificar a
decisão do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF.
Segundo Janot, Alves e Cunha recebiam valores indevidos em forma de
doações oficiais e, em troca, atuavam em favor de empreiteiras. A
reportagem ainda destaca que, no caso de Alves, parte do dinheiro do
esquema abasteceu sua campanha ao governo do Rio Grande do Norte em
2014, quando ele acabou derrotado.
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