O Estado Islâmico (EI) executou no dia 03 de junho 19 meninas
pertencentes à minoria étnica yazidi
depois que as vítimas se recusaram a ter relações sexuais com
jihadistas. Segundo a imprensa
local, elas foram presas numa gaiola de ferro e queimadas vivas
em
praça pública, na cidade de Mossul, no Iraque.
Estimativas apontam que 3 mil meninas desse grupo étnico
tenham se tornado escravas sexuais
dos terroristas. Cerca de 40 mil pessoas fugiram da região
após a invasão do EI. A maioria da população
foi deslocada para campos de
refugiados no Curdistão.
A
organização não-governamental Human Rights Watch
classificou o assassinato em
massa dos yazidi como genocídio.
“Os abusos contra as mulheres e meninas yazidi documentadas pela
Human Rights Watch,
incluindo a prática de sequestrar mulheres e crianças e
convertê-las forçadamente ao Islã
ou obrigá-las a se casar com membros do EI,
podem ser parte do genocídio contra
os yazidis”, afirmou a organização em um
relatório.
Fonte: agências de notícias
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