Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro
por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex. O TFR-4 vai
julgar o recurso e caso a sentença de Moro seja mantida o ex-presidente terá
sido condenado em segunda instância.
Durante quase duas horas e meia, Lula reiterou várias vezes que é inocente e,
portanto, a única hipótese para a Justiça é absolvê-lo. O ex-presidente disse
que não quer ser um mártir. Mas os seus os fazem.
"Não quero passar para a história como um inocente condenado", afirmou.
"Não quero passar para a história como um inocente condenado", afirmou.
O petista voltou a desafiar Moro e o Ministério Público a apresentarem provas
de que ele é o dono do apartamento construído e reformado pela empreiteira OAS,
alvo da Lava Jato. "A única chance que tenho é pedir provas. Não é possível que
alguém seja dono de uma coisa que não é dono", afirmou.
Lula, no entanto, admitiu que o país vive uma "anomalia jurídica". Segundo
ele, Moro e o MPF criaram uma narrativa falsa da qual não conseguem se libertar.
"Eles ficaram sem rota de fuga", disse Lula
Embora insista na tese de absolvição por inocência, o petista disse que
continua na disputa presidencial seja qual for o resultado do julgamento
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