Entre tantas ideias que ocupavam (e ainda ocupam) os
gabinetes da CBF para uma homenagem à Chapecoense no jogo da última
rodada do Campeonato Brasileiro (contra o Atlético-MG, em Chapecó), uma
delas sugeria que o técnico da Seleção Brasileira, Tite, poderia ser
emprestado por um dia para dirigir o time catarinense. Isso
representaria apenas uma parte do evento que a CBF imaginava fazer, com o
apoio da prefeitura local.
No entanto, com o comunicado oficial do Atlético-MG de
que não vai comparecer ao estádio e a manifestação que se seguiu da
própria Chapecoense, de que também não deve entrar em campo, a
CBF passou a desconsiderar a realização do jogo e não avançou no
assunto. Apesar disso, a entidade explicou que é preciso cumprir o
regulamento e que o trio de arbitragem vai entrar no gramado da Arena
Condá.
A
tendência é que haja um WO duplo, com as duas equipes sendo declaradas
perdedoras pelo placar de 3 a 0. Nada, porém, que altere a classificação
das equipes na tabela do Brasileiro. A CBF pretendia fazer do jogo uma
celebração em memória às vítimas do desastre aéreo ocorrido na
terça-feira, na Colômbia. A tragédia tirou a vida de 19 jogadores da
Chapecoense, de toda a sua comissão técnica e ainda de dirigentes,
jornalistas, tripulantes e convidados da delegação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário