A
coluna Painel, da Folha de São Paulo, destacou que o presidente Michel
Temer se cansou do modelo que ele próprio fundou de demitir ao primeiro
sinal de fumaça. A partir de agora, ministro só cai se virar réu da Lava
Jato ou se for flagrado fazendo coisa errada.
No caso de Henrique Alves (Turismo), pesou na decisão de mantê-lo o
fato de Temer também ter sido citado em diálogo do PMDB com o
empreiteiro Leo Pinheiro. Aliados acham que uma reação mais assertiva
poderia chamar a atenção para o caso do interino.
Fábio Medida, a propósito, só seguiu na AGU porque o governo achou
que ficaria mal demitir um ministro que defende a Lava Jato e manter
outro — Henrique Alves — investigado por ela. Sua exoneração, porém,
está encomendadíssima.
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