Em 2 anos e meio, 458 tornozeleiras eletrônicas
foram rompidas no Rio Grande do Norte. Neste mesmo período, mas sem o
uso do dispositivo, o número é ainda mais alarmante: 1.800 presos
deixaram de obedecer as regras do regime semiaberto e também se tornaram
fugitivos da Justiça.
Significa que, em 30 meses, pelo menos 2.258
detentos que deveriam estar sob algum tipo de vigilância ou controle do
Estado voltaram à condição de procurados.
Os dados acima foram repassados pelo juiz
Henrique Baltazar Vilar dos Santos, titular da Vara de Execuções Penais
de Natal, após acesso à Central de Monitoramento Eletrônico da
Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc).
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