As mensagens obtidas pela Operação Lava Jato com a apreensão do
celular do ex-presidente da OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido
nos meios empresarial e político como Léo Pinheiro, devem servir de
base para gerar uma nova lista de investigados a ser encaminhada pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal
Federal.
Ao menos três ministros da presidente Dilma Rousseff aparecem nos
diálogos obtidos na investigação: o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques
Wagner (PT); o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva (PT); e o
ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB).
Segundo reportagem do Estado de São Paulo, a expectativa é de que na
volta do recesso do STF, em fevereiro, parte das decisões da
Procuradoria seja revelada. No total, o material com mensagens de Léo
Pinheiro tem quase 600 páginas. O envolvimento do ministro do Turismo,
Henrique Eduardo Alves, está entrelaçado às ações de Eduardo Cunha. Há
relatos de combinação de encontro entre Cunha e o ex-presidente da OAS,
por exemplo, com intermediação de Henrique Eduardo Alves, segundo fontes
com acesso ao material.
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