Além
da microcefalia em recém-nascidos, o vírus zika pode transmitir também
outra doença rara: a Síndrome de Guillain-Barré. Ela, contudo, atinge
também pessoas adultas, e não só bebês.
A infecção ataca as células
nervosas do corpo, provocando fraqueza muscular e, em casos graves,
paralisia total. O alerta veio da agência americana CDC (Centros de
Controle e Prevenção de Doenças), que junto às autoridades brasileiras,
está investigando a provável conexão. A empresa pediu ainda que
gestantes de todo o mundo evitassem viajar para os 22 países que estão
com surto do vírus.
De acordo com o New York Times, pacientes do Brasil com a síndrome
perderam a sensibilidade da pele e dos músculos — não conseguem sentir
texturas, calor e dor nos membros, apenas um formigamento em algumas
partes do corpo. Em casos avançados da doença, a vítima pode ter
paralisia quase total, ou seja, ela fica consciente, mas incapaz de
falar ou se mover.
Este tipo de paciente corre sérios riscos de ter
paralisia pulmonar, levando-o à morte.
Vacina contra zika está a anos de distância, diz pesquisador
A busca por uma vacina para prevenir o zika vírus
pode levar anos, afirmou nesta quinta-feira uma autoridade sanitária dos
Estados Unidos em meio a um surto preocupante da doença transmitida por
um mosquito e responsabilizada por problemas congênitos.
Não há vacina ou tratamento para o zika, que a Organização Mundial de
Saúde (OMS) disse estar se “espalhando de maneira explosiva” pelo
continente americano e pode levar a mais de quatro milhões de casos na
região. O zika pode causar microcefalia – cabeças e cérebros
anormalmente pequenos – em bebês nascidos de mulheres infectadas.
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