O
Planalto e o PT pretendem continuar rivalizando sobre o impeachment com
Eduardo Cunha, ainda que o peemedebista seja apeado da presidência da
Câmara no ano que vem. Para auxiliares de Dilma Rousseff, ter
transformado o deputado em vilão da narrativa vem dando resultado. A
ideia é enfatizar que o pedido nasceu como fruto de um “pecado original”
e que, contaminado desde o princípio, não tem legitimidade mesmo que
Cunha já não esteja à frente do processo formalmente.
A informação é de
Natuza Nery, na Folha de S.Paulo deste sábado.
Diz ainda a colunista que a tropa de Cunha já prepara o discurso para
que o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), puxe para si a
decisão de anular ou não o processo do peemedebista no Conselho de
Ética — em alternativa a deixar o recurso correr na Comissão de
Constituição e Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário