Mulher pagou mais de R$ 3 mil pelo smartphone.
Em nota, empresa disse que produto foi vendido por empresa terceirizada.
Uma psicóloga de São José do Rio Preto (SP) teve uma surpresa ao receber uma compra que fez pela internet. Talyta de Souza Lima conta que pagou mais de R$ 3 mil por um iPhone 6, mas, ao abrir a caixa, encontrou um tijolo. A loja informou que já providenciou o envio do produto correto para a consumidora.
De acordo com Talyta, ela comprou o aparelho no mês passado, pelo site das Casas Bahia, mas ela não imaginava que receberia um tijolo. “O que mais me chamou a atenção é que o produto que eu comprei é um celular e quando eu peguei a caixa eu vi que era muito pesado e que provavelmente aquilo não iria corresponder a um celular”, afirma.
A psicóloga viu na caixa dos Correios o peso de 1,245 quilo e estranhou. Por isso, ela resolveu filmar a abertura do pacote. “Eu tenho a filmagem para mostrar que estava inviolável e que eu não mexi, nem o porteiro do meu prédio, nem os Correios”, diz.
Quando recebeu o tijolo, Talyta entrou então em contato com o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa e fez vários protocolos de reclamações para conseguir o produto desde o começo do mês. “Tinha um tijolo. Eu fiquei muito surpresa, fiquei com muita raiva. É um celular caro, que a gente sonha, criei uma ansiedade grande pelo produto. Eu me sinto enganada. Eu tenho vários protocolos abertos e eu estou buscando meus direitos”, afirma.
Em nota, a CasasBahia.com.br informou que o produto comprado pela cliente foi adquirido por intermédio da modalidade Marketplace, sendo vendido e entregue por uma empresa terceirizada. Após a ciência do relato da consumidora, o lojista foi consultado e, ato contínuo, foi acordado com a cliente o cancelamento da compra, com visualização do estorno entre uma ou duas faturas. No dia 28 de dezembro, a cliente acabou cancelando a compra.
A nota diz ainda que os parceiros de marketplace da CasasBahia.com.br são criteriosamente analisados antes de iniciarem as vendas no site. A nota afirma que “nessa avaliação, é levantada, inclusive, a quantidade de reclamações em órgãos de Defesa do Consumidor. Uma vez aceitos em nosso site, são constantemente avaliados e monitorados por intermédio de uma nota interna. Se ela não for atingida, o lojista é descredenciado de forma temporária ou definitiva”. A nota diz que a empresa deste caso foi descredenciada no dia 3 de dezembro.
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