O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou em
reunião extraordinária, uma medida que cria um fator de ponderação para
estimular o crédito dos bancos com recursos da poupança rural. As
instituições financeiras têm a obrigação emprestar 74% do volume
aplicado nessa caderneta aos agricultores e que o governo descobriu que
tem um excedente de R$ 12 bilhões.
Essa medida visa estimular R$ 10 bilhões dos R$ 12 bilhões do volume
extra que está depositado na poupança rural, de acordo com o coordenador
de crédito rural da Secretaria de Política Econômica, Francisco Erismá
Oliveira Albuquerque. Com esse novo fator multiplicador de 1,80, a cada
R$ 100 que o banco emprestar para o produtor rural, o governo
considerará R$ 180 no cumprimento da meta de elegibilidade.
“Isso
permitirá que o governo deixe equalizar uma parte dos incentivos para os
bancos, o que provocará uma economia de R$ 815 milhões no primeiro
semestre de 2016”, disse Albuquerque. Segundo ele, essa economia será
abatida das despesas previstas no Orçamento do ano que vem. “Isso reduz a
previsão de gasto para 2016 e é isso que o governo está fazendo”,
disse.
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