A
desvalorização do real e a retração na demanda fizeram as filiais
brasileiras perderem relevância no balanço das multinacionais. Com menor
contribuição para os resultados globais, em dólar, e sem perspectivas
de melhora, o país deixou de ser o queridinho nas matrizes e passa a ser
visto, com preocupação, como ovelha negra.
A alta de 49% do dólar no ano já tirou do Brasil uma posição no
ranking dos maiores mercados de eletrodomésticos, segundo estudo da
consultoria internacional Euromonitor em 46 países.
O Brasil perdeu para a Alemanha a quarta posição, que ocupava até
2014, nas vendas globais do setor. O mercado brasileiro de produtos de
linha branca e eletroportáteis, como secador de cabelo e
ar-condicionado, caiu de US$ 18 bilhões em 2014 para US$ 14,2 bilhões no
ano passado
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