O sociólogo e editor Cesar Benjamin foi militante do PT de 1980 a 1995.
Foi ele que revelou na Folha, em 2009, o caso do “menino do MEP”, o
preso que Lula se gabou de ter tentado subjugar sexualmente nos 30 dias
em que ficara detido e “que frustrara a investida com cotoveladas e
socos”.
Cesar Benjamin conhece bem as violações lulopetistas.
Em 2005, durante o escândalo do mensalão, ele já denunciava ao
Estadão que “tinha havido uma série de financiamentos que
desconhecíamos”, “de bancos e empreiteiras, para a campanha do Lula” de
1994(!) e que o processo de corrupção “talvez tenha começado antes”.
“Quando vejo essa situação atual, tenho consciência de que não
começou agora e é a expressão de uma prática continuada e sistêmica, que
foi introduzida através do Lula e do Zé Dirceu”.
Naquele ano, quase uma década antes de explodir o petrolão, Benjamin também disse à Época:
“Isso foi vivido como ascensão social para um grande número de quadros, de lideranças do PT, que mudaram individualmente de classe social. Passaram a ter um nível de vida que não tinham e viveram isso muito alegremente.”
“Isso foi vivido como ascensão social para um grande número de quadros, de lideranças do PT, que mudaram individualmente de classe social. Passaram a ter um nível de vida que não tinham e viveram isso muito alegremente.”
Questionado se este processo gerou o cadáver de Celso Daniel,
prefeito de Santo André assassinado em 2002, o ex-militante petista
respondeu:
“Eu não acho, tenho certeza. E houve muitos cadáveres morais. Este foi o físico”.
Não só este, diga-se. Sete outras pessoas ligadas ao caso morreram,
inclusive o legista que atestara que o prefeito fora barbaramente
torturado antes de ser assassinado.
Agora, Cesar Benjamin voltou a tratar do assunto no Facebook, por ocasião da morte no domingo (24) de um dos fundadores do PT.
Veja
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