Em documento que será submetido à aprovação do seu diretório nacional, o PT
afirma que perdeu apoio do eleitorado popular, especialmente no Sul e
Sudeste, em parte por conta da política econômica adotada no governo Dilma Rousseff, publica a Folha.
Mas o texto também lamenta a “ocupação de territórios, corações e
mentes pela extrema direita, por empresas disfarçadas de igrejas e pelo
crime organizado” e pede “um trabalho profissional de reconstrução da
imagem” do partido.
“Fomos vítimas de uma campanha de terrorismo cultural, que vai
requerer um trabalho longo e paciente de enfrentamento, que começa por
entender como o antipetismo se formou, seus diferentes componentes e
como enfrentá-los.”
Ou seja: o PT finge não entender que Dilma, assim como Fernando
Haddad, é Lula; e que o antipetismo se formou, sobretudo, em razão do
cinismo e dos crimes do atual presidiário.
E o PT mostra entender que perdeu o monopólio das narrativas no
debate público, mas posa de vítima não das verdades denunciadas sobre o
partido, mas de um terrorismo cultural que, em realidade, praticava com
mais eficácia contra adversários quando detinha a hegemonia sobre
corações e mentes dos brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário