Com
pouco dinheiro, muita despesa e um déficit previsto de R$ 139 bilhões
nas contas primárias (sem juros), o governo ainda vai renunciar a R$
306,40 bilhões de tributos, no próximo ano, para sustentar benefícios
fiscais. Esses benefícios irão em grande parte para os cofres e bolsos
de quem menos precisa de favores oficiais.
Pouco ou nenhum benefício resultará para o crescimento econômico, a
modernização do País e a criação de empregos. Esse desperdício tem
ocorrido há muito tempo, é um fato rotineiro da administração pública
brasileira e seu custo vem aumentando ano a ano.
Em 2019 a renúncia
fiscal deverá consumir R$ 23 bilhões a mais que a soma estimada para
2018.
A sangria total corresponderá a 4,12% do Produto Interno Bruto (PIB) e
a 21,05% da arrecadação administrada pela Receita Federal.
Tradicionalmente, leva mais quem tem mais poder para extorquir recursos
do setor público.
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