Entre discursos e gritos de “Fora, Temer” e “Diretas já” o ato da
classe artística e dos blocos de carnaval contra o presidente Michel
Temer e a favor de eleições diretas encheu o Largo da Batata, em
Pinheiros (zona oeste de São Paulo), no início da tarde desde domingo.
Os organizadores acreditam que reuniram 50 mil pessoas. Segundo eles,
esse é o número de pessoas que cabem no local, o que seria a estimativa
da própria prefeitura para eventos no espaço.
Guilherme Boulous, do MTST e da Frente Brasil sem Medo, afirmou que a manifestação é importante para angariar apoio.
– Avalio como positiva a manifestação. É um ato protagonizando pelos
artistas, mas politizados. Eles escolheram um lado e é o lado do “fora,
temer” – disse.
O ex-senador e vereador Eduardo Suplicy (PT) andou pelo local da manifestação, mas foi embora sem discursar.
A manifestação é suprapartidária e não contou com a participação de
partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos na organização do
evento. No entanto, é possível ver participantes com bandeiras e
camisetas da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Alguns líderes de
movimentos sociais também foram chamados para discursar, como Guilherme
Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Representantes
das centrais sindicais também informaram que irão se reunir nesta
segunda-feira para definir a data de uma nova greve geral, que deve
ocorrer ainda no mês de junho. Será a terceira no ano (as demais
ocorreram em 15 de março e 28 de abril).
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