A delação dos executivos do Grupo J&F deve abrir uma nova temporada de acordos de colaboração premiada na operação Lava Jato.
Investigadores e advogados esperam um crescimento no número de
candidatos a colaboradores, em especial políticos e assessores, que
podem ampliar denúncias contra o PT e o presidente Michel Temer.
São cerca de 15 negociações em andamento apenas em Curitiba, origem
da força-tarefa que apura esquema de corrupção na Petrobras. Os
ex-ministros Antonio Palocci (ex-Fazenda e ex-Casa Civil nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, respectivamente) e Guido Mantega
(ex-Fazenda de Lula e Dilma), por exemplo, podem delatar aos
procuradores da Lava Jato repasses ilícitos à campanha pela reeleição de
2014, implicando PT e PMDB, que encabeçaram a chapa.
“A delação da JBS, pela amplitude política de suas revelações, deve
gerar uma avalanche de procura por acordos”, disse Carlos Fernando do
Santos Lima, procurador regional da República da Lava Jato no Paraná.
As
informações são da Agência Estado.
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