terça-feira, 26 de julho de 2016

"A MENTALIDADE ESCRAVOCRATA NÃO PODE CONTINUAR NA ALMA DO NOSSO POVO", "Somos escravos de sí e dos outros"



“Alguns seres, ao nascer, se veem destinados a obedecer; outros, a mandar. (…) O macho é mais perfeito e governa; a fêmea o é menos, e obedece. (…) "Controverso". Há na espécie humana indivíduos tão inferiores a outros como o corpo o é em relação à alma, ou a fera ao homem; são os homens no qual o emprego da força física é o melhor que deles se obtém. Partindo dos nossos princípios, tais indivíduos são destinados, por natureza, à escravidão; porque, para eles, nada é mais fácil do que obedecer. (…) A utilidade dos escravos é mais ou menos a mesma dos animais domésticos: ajudam-nos com sua força física em nossas necessidades cotidianas. (…) O escravo é completamente privado da faculdade de querer; a mulher a tem, mas fraca; a do filho é incompleta…” Aristoteles.
"POR SI SÓ, ALGUNS SÃO ESCRAVOS DE SÍ E DE OUTROS. APRENDERAM A OBEDECER MAIS QUE MANDAR."  O LIDER JÁ NASCE LIDER, APENAS SE APRIMORA E TEM SUPREMACIA SOBRE QUASE TODOS NA SUA TOTALIDADE. JÁ O OBEDIENTE APENAS ESPERA A TAREFA PARA CUMPRIR COM COMPETENCIA". (ReporterGM-7 - Gilmar Marques).

Desde sempre vivemos de miçangas, isto é, o dominador encantando os dominados com espelhos e contas coloridas. A mentalidade escravocrata não pode continuar na alma do nosso povo, da nossa gente, e não precisa ser negro para tê-la.
O chicote de hoje é outro, mas doí e fere como outrora. O povo não pode ser somente passivo, nem alienados.
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos.
Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração.

Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.

Somente dirigentes, líderes políticos conscientes e interessados no município, no estado, no pais como uma nação pertencente a cidadãos, poderá salvar-nos desse agouro. Quando passarmos a termos educação e saúde públicas de qualidade, teremos a chance de sermos cidadãos e conscientes do que seja cidadania. 

Caso contrário, continuaremos a ser o que somos: uma cidade, um estado, um pais para oportunistas. É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida.

Texto de: Carlos Eduardo ex presidente do Liberdade Esporte Club

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