Oito meses depois de serem nomeados agentes penitenciários, pelo menos 84 aprovados no último concurso desistiram, pediram a exoneração ou abandonaram o cargo nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte. A maior parte, composta por 73 pessoas, sequer assumiu o cargo. Dez pediram a saída depois de começarem a atuar no sistema e uma outra abandonou sem justificativa.
O número estimado está em um requerimento de cumprimento de sentença para nomeação de 571 vagas, enviado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte
ao Tribunal de Justiça, no dia 4 de julho deste ano. Entre a data do
documento e esta terça-feira, 7 de agosto, não há nenhuma nova
exoneração publicada no Diário Oficial do Estado.
As razões para a saída dos aprovados são muitas. As mais
relatadas por agentes ouvidos pela reportagem são a carga horária e a
pressão excessiva sofrida dentro das unidades prisionais. A maior
pressão seria na Penitenciária Estadual de Alcaçuz – para onde foram a
maior parte dos recém-nomeados.
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