Protagonista da atual discussão sobre reajustes salariais
e seus consequentes impactos em um Orçamento que opera no negativo, o
Judiciário é o único dos três Poderes da União a não respeitar a regra
que estabelece limite para o crescimento das despesas.
Segundo dados do Tesouro Nacional, o Judiciário já ampliou seus
desembolsos em 8,8% no primeiro semestre deste ano. A variação é mais
alta que os 7,2% permitidos pelo teto de gastos para este ano.
Uma reversão do quadro não é fácil, já que os órgãos da Justiça
comprometem mais de 80% das despesas sujeitas ao teto com salários e
encargos sociais, que não podem ser simplesmente cortados.
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