A RENDA média dos brasileiros que estão no 1% mais rico equivale a 36
vezes a renda média da metade mais pobre, diziam manchetes desta quarta
(11). Em uma ou outra publicação virtual da esquerda, se dizia que isso
era um “retrato do país do golpe”.
A distribuição da renda piorou nos anos da recessão? Não sabemos. O
IBGE mudou o jeito de fazer a pesquisa, a Pnad Contínua, que estreou em
2012, mas foi retocada de 2015 para 2016. De 2016 para 2017, a
desigualdade praticamente não mudou.
Entre 2013 e 2015, pela pesquisa “antiga”, a desigualdade de rendimentos ficara também praticamente na mesma.
A desigualdade aumentou na pior recessão dos séculos 20 e 21, aquela
de 1981-1983. Mas não cresceu na crise de 1990-1992, por um motivo ruim.
Os ricos perderam mais, mas os pobres estavam massacrados por perdas de
renda, pioradas pela inflação, desastre que vinha desde 1987.
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