segunda-feira, 5 de março de 2018

A copa dos vizinhos: Déjà vu



O presidente uruguaio, Tabaré Vásquez, tenta formar um bloco com Argentina e Paraguai para realizar a Copa do Mundo de 2030 e festejar o centenário da primeira Copa do Mundo, ocorrida em 1930 no Uruguai (que foi o primeiro campeão mundial). Como na Copa do Japão e Coreia em 2002, a primeira a se realizar em mais de um país, o evento seria compartilhado entre as nações do Rio da Prata.

Palavras do presidente uruguaio que talvez nos soem familiares: “Seria a realização de um sonho coletivo do país que queremos ser em 2030, assim como um legado para futuras gerações, com infraestruturas que contribuam para melhorar a qualidade de vida de todos os uruguaios”. Pois é. Se é assim, então tá.

O Brasil poderia cooperar amplamente com a Copa platina. Há empresas brasileiras que já fizeram trabalhos semelhantes na Copa de 2014, também a título de legado para futuras gerações. Futuras gerações, claro, dos donos das empresas, cuja capacidade de montar legados ficou aqui comprovada. Levando em conta que o volume de trabalho que executavam se reduziu, a cooperação com os vizinhos seria muito bem-vinda para essas empresas.

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