O
mercado de trabalho que os brasileiros de diferentes Estados enfrentam
em São Paulo espelha as desigualdades de ensino e de oportunidades que
os imigrantes de várias origens têm ao tentar a vida nos Estados Unidos.
Uma pesquisa conduzida por economistas da Fundação Getulio Vargas
(FGV), a partir do Censo de 2010, aponta que, a depender da origem e da
qualidade da formação do trabalhador, sua renda pode variar de 2% a 13%
para um ano a mais de estudo.
Cruzando dados de nível de escolaridade e renda, os economistas
concluíram que um ano a mais de formação de um brasileiro que estudou no
Piauí e se mudou para São Paulo se reflete em um aumento de 2,3% na
renda – o patamar mais baixo entre os 19 Estados analisados.
Os nove
Estados da região Nordeste tiveram os piores resultados de rendimento.
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