Após
o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir por 4 votos a 3 livrar o
presidente Michel Temer da cassação, o próximo desafio do peemedebista
será na Câmara dos Deputados. Na próxima semana, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, deve apresentar denúncia contra o pesidente e o
ex-assessor Rocha Loures, com base da delação do dono da JBS, Joesley
Batista. A Constituição determina que a abertura de processo seja
autorizada pela Câmara, por 2/3 dos deputados.
Temer já se mobiliza para ter os 172 votos necessários para barrar a
abertura do processo contra ele, o que o levaria a se afastar do cargo
por 180 dias. O presidente tem recebido deputados, aprovado pacote de
bondades e usado nomeações no Diário Oficial para agradar a base.
Os pedidos de impeachment esbarram também na mesma barreira na
Câmara. Ainda que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), mude de
posição e aceite e abra um processo de impeachment contra Temer, o caso
só vai adiante se dois terços dos deputados aprovarem.
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