O desafio do presidente Michel Temer, após escapar de cassação no Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), será cumprir o mandato até o fim, em 31 de dezembro de 2018,
apesar de continuar na UTI sem prazo para receber alta. Além da pressão
do Ministério Público Federal, que será implacável, o presidente terá de
encarar um Congresso que costuma ser impiedoso quando identifica
presidentes politicamente debilitados. A informação é do colunista
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Políticos avaliam que Michel Temer será incapaz de governar, e
preveem dificuldades até para circular no País, no exercício do cargo.
A esperança dos aliados de Temer é que ele exercite todo seu talento
de fazer política, impedindo a fuga dos que o apoiam no Congresso.
Temer terá de unir-se a um Congresso também acuado por acusações do
MPF, para tentar “segurar” que prosperem processos contra ele.
Impeachment ou processos movidos pelo MPF precisam do mínimo de 342 votos. Basta a Temer o apoio de 172 deputados para escapar.
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