Dois terços das mulheres em idade fértil apresentam pelo menos um dos sintomas físicos, emocionais ou comportamentais da tensão pré-menstrual (TPM). Menos conhecida, uma doença mais grave chamada Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) atinge de 3% a 8% das mulheres e exige tratamento com antidepressivos.
A TDPM se caracteriza por sintomas emocionais e comportamentais que
podem prejudicar de forma mais intensa a rotina da mulher. A principal
característica é a agressividade em excesso, como explica a psiquiatra
Carmita Abdo, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.
“Uma mulher que sofre de TDPM tem um humor irritável. Ela fica
irascível. Tem dificuldade de se relacionar. A funcionalidade dela fica
muito comprometida e ela não consegue produzir”, afirmou a médica,
durante uma mesa redonda sobre TPM promovida pela Medley, em São Paulo,
na última terça-feira (9)
Neste caso não se trata apenas de uma baixa hormonal
que provocou mudanças no corpo da mulher, como a TPM. É algo mais sério
caracterizado na medicina como um ato depressivo cíclico, que vai
acontecer recorrentemente no período pré-menstrual. “Tem que tratar como
depressão, com uso contínuo de medicamentos”, afirma a médica
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